Eu, Christiane Torloni : a estrela assume novo papel e conta tudo

abril 04, 2009


“ Existe uma gigantesca diferença entre a real Christiane Torloni e a imaginária Christiane Torloni. E se eu não assumo isso, me transformo numa impostora de mim mesma. Não posso tirar o meu valor, só que assumo meu tamanho”


“ Acho que ando vivendo de mim mesma há algum tempo, então estou em carência, estou n o vermelho.”

“ O grande aliado e o grande inimigo da mulher é o homem”




“ Contracenar é como ir para cama com a outra pessoa, contracenar é um ato de amor. Só ali que a coisa acontece . Ou é ou não é. E a Fernanda é de uma energia ! Ela não contracena, ela transborda, em ondas. Eu cheguei em casa inundada.”

No teatro você é uma ilha cercada de platéia por todos os lados, principalmente ali, que é arena. E o Celso Nunes, o diretor, me pedindo mais e mais. Eu dizendo que já estou aos gritos e ele dizendo que eu estou sussurrando. Veja só: o dia 25 de outubro de 1983 foi um marco na vida de Christiane Torloni ! Desmaiei três horas, quando voltei a mim, escrevi sobre a personagem e a peça durante horas .


“ A Fernanda é uma atriz naquilo que há de mais depurado no ator. É um Stradivarius. É uma coisa tão louca que eu nunca pensei que fosse dizer isso, um dia. Porque eu sou contra a redundância do elogio ao mito . Acontece que agora foi avassalador. Saca aquela de não dizer aquilo que está sendo dito, já pela situação: “ Ó, menina acorda, que isto é que é ser atriz!” Meu corpo inteiro palpitava. Foi uma festa.”

“ Quase briguei com Deus , com raiva de não ter vivido antes. Eu tenho um lance de busca no tempo perdido que nem Proust tem. È uma nostalgia de um tempo que não vivi”


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* Matéria enviada por Ellenzinha Fernandes, Eu Christiane Torloni , revista Manchete , 1983

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