No lançamento de "Alto Astral", Christiane Torloni fala da nova novela e relembra outros trabalhos

outubro 19, 2014

Christiane Torloni marca sua volta às novelas em Alto Astral, nova trama das 7 da TV Globo, que estreia dia 3 de novembro, substituindo Geração Brasil. E não deixou de marcar presença na coletiva e festa de lançamento do novo trabalho, que aconteceu na noite deste sábado, em São Paulo, na Casa das Caldeiras.

Longe da telinha desde Fina Espampa (2011), quando deu vida à vilã icônica Tereza Cristina, Christiane diz que Maria Inês, personagem que viverá em Alto Astral, promete ser tão memoravel quanto a anterior: "Eu estava esperando um personagem como esse, que fosse a altura da Tereza Cristina".

Sempre ligada à espiritualidade, Christiane acredita que a estreia de Alto Astral está em sintonia com um de seus trabalhos mais marcantes: A Viagem. "Não é uma coincidência estar passando A Viagem no canal Viva agora", declarou a atriz, que ainda crê no sucesso da novela que irá estrear. "Somos todos espiritualistas, é uma característica de todo brasileiro. As novelas que tratam disso com respeito geralmente viram blockbusters. É uma herança bacana que a Andrea Maltarolli nos deixou", acredita, citando a autora de "Beleza Pura" morta em 2009, idealizadora da trama.
 
Para ela, que fará um triângulo amoroso com Edson Celulari e Sílvia Pfeifer, a televisão tem a função social de controlar as pessoas. Explica: "Tem gente presa na cama, crianças doentes, e a televisão é um veículo que chega no coração de todos. Quando eu fiz A Viagem, eu percebi que esse papel foi um divisor de águas na minha carreira. Percebi que não era só um instrumento de entretenimento, mas também de consolo. As crianças têm grande resistência de falar em morte, mas o tema mostrava a morte de uma maneira muito bonita. A primeira vez que passou eu peguei elevador e me perguntaram 'o céu é assim mesmo?' e eu respondi 'olha, se for eu vou comprar um ticket rápido'. A Ivani Ribeiro tinha um vetor que pegava um grande público infanto-juvenil".

Nostálgica, ela disse que gostaria de também rever a novela "A Gata Comeu", outra trama que foi protagonista. Já sobre seu futuro profissional, ela salientou que ser a profissão de atriz tem um grande bônus por não ter idade pré-definida para trabalhar.

"Se você conseguir manter a saúde estável, pode trabalhar até os 90 anos. Sempre tem uma adolescente rebelde, umas peruas, as mães, as avós, bisavós e vamos torcendo para ter saúde como Sérgio Brito e Tônia Carreiro. Se você tiver memória, tem papel. Vou seguir trabalhando. Não sei fazer outra coisa."
Tendo já interpretado vários papéis na televisão, Christiane não consegue determinar um personagem que ainda gostaria de fazer.
"Há anos fiz a Selminha de 'O Beijo no Asfalto' e tive de fazer um teste porque achavam que eu não conseguiria fazer. Todas as personagens dele são suburbanas. Fiz o teste e passei. As pessoas têm uma tendência de achar que você tem um physique du rôle. O bacana é ter desafio. Fazer a Tereza Cristina (de 'Fina Estampa') foi um grande desafio porque tinha de ter muito adereço e tinha de chegar no coração das pessoas. Como fazer isso?", questionou.

Finalizando, Torloni também afirmou ser "toda vintage" devido a suas viagens ao Nepal, em que trouxe uma série de objetos. A atriz disse também estar produzindo um filme sobre a Amazônia e que deve estrear no ano que vem.
 







 
Fonte: Quem, UOL, MdeMulher, GShow




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