Christiane Torloni é retratada por José Possi Neto em matéria da revista da Folha de SP
março 07, 2010NA VÉSPERA DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER, CINCO DIRETORES EM CARTAZ NOS PALCOS DE SÃO PAULO FALAM SOBRE SUAS ATRIZES
por Maria Eugênia de Menezes
fotos Lenise Pinheiro
por Maria Eugênia de Menezes
fotos Lenise Pinheiro
É só lembrar de Giullieta Masina e lá vem à cabeça a imagem de Fellini. Basta falar em Scarlett Johansson para surgir Woody Allen. E quem consegue ver Penélope Cruz sem pensar em um filme de Almodóvar? Às vezes, é como se um nome puxasse imediatamente o outro e fosse quase impossível dissociar um diretor de sua musa.
Por aqui, as coisas não são diferentes e muitos são os encenadores que estabeleceram uma longa e intensa parceria artística e afetiva com suas intérpretes.
Foi assim no passado, quando o casal Tonia Carrero e Adolfo Celi fundou uma das mais importantes companhias de teatro do país. É assim ainda hoje, quando companheiros inseparáveis como a atriz Christiane Torloni e o diretor José Possi Neto celebram mais de 22 anos juntos. "Já fizemos oito espetáculos, mas estamos cada vez mais curiosos um pelo outro", conta a atriz. "Ele continua me seduzindo, o coração dispara, a gente chora."
Por aqui, as coisas não são diferentes e muitos são os encenadores que estabeleceram uma longa e intensa parceria artística e afetiva com suas intérpretes.
Foi assim no passado, quando o casal Tonia Carrero e Adolfo Celi fundou uma das mais importantes companhias de teatro do país. É assim ainda hoje, quando companheiros inseparáveis como a atriz Christiane Torloni e o diretor José Possi Neto celebram mais de 22 anos juntos. "Já fizemos oito espetáculos, mas estamos cada vez mais curiosos um pelo outro", conta a atriz. "Ele continua me seduzindo, o coração dispara, a gente chora."
Christiane Torloni, 53
"O palco para Christiane sempre é um espaço sagrado.
Um lugar onde algo acima do cotidiano pode acontecer.
E é aí que nos identificamos completamente. Depois de mais de 20 anos, chegamos a um ponto em que os trabalhos não têm mais uma identidade que seja minha ou dela, mas uma assinatura que é dos dois.
A conheci durante uma festa, nos anos 1980. Dançamos juntos e bateu uma identificação imediata. Algo que não precisava de nenhum esforço, que prescindia de qualquer linguagem. Foi a partir daí que estivemos juntos na peça 'O Lobo de Ray-Ban' e nasceu esse compromisso artístico. Não que a nossa relação seja um mar de rosas. Não é. A gente briga muito, discute, mas existe um pacto entre nós. Toda mulher é, por excelência, um ser desconfiado, mas quando a confiança se dá, ela é de uma entrega absoluta."
Um lugar onde algo acima do cotidiano pode acontecer.
E é aí que nos identificamos completamente. Depois de mais de 20 anos, chegamos a um ponto em que os trabalhos não têm mais uma identidade que seja minha ou dela, mas uma assinatura que é dos dois.
A conheci durante uma festa, nos anos 1980. Dançamos juntos e bateu uma identificação imediata. Algo que não precisava de nenhum esforço, que prescindia de qualquer linguagem. Foi a partir daí que estivemos juntos na peça 'O Lobo de Ray-Ban' e nasceu esse compromisso artístico. Não que a nossa relação seja um mar de rosas. Não é. A gente briga muito, discute, mas existe um pacto entre nós. Toda mulher é, por excelência, um ser desconfiado, mas quando a confiança se dá, ela é de uma entrega absoluta."
======> Matéria completa , Revista da Folha SP, 7 de Março de 2010
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