Dora Paes nos enviou mais essa ótima matéria da Revista Caras escrita em 1993, época em que a atriz estava morando em Portugal. Boa leitura !
Enquanto se produz no camarim do Teatro Nacional S. João, no Porto. Ela vai mostrando sua nova coleção de hematomas e esparadrapos. “Outro dia minha mãe disse que estou com as pernas dos meus 10 anos de idade” , se diverte.
“ Tem sido um tremendo desafio. Todas as noites , enfrento o palco com o coração na mão. Nunca sei o que me espera."
“ Deixei o mercado de trabalho do Brasil com a certeza de poder voltar melhor, como atriz e pessoa. Em Cascais , Eu e o Léo encontramos uma tranquilidade que não existe no Rio. Hoje, até Lisboa me deixa aflita !”
Em seu novo território, Christiane passou ano recolhida, mergulhada no seu doloroso silêncio.“ Eu precisava desse tempo para repensar, me refazer”. Aos poucos foi voltando à tona: tornou-se apresentadora de um ciclo de cinema na TV, gravou um episódio de uma minissérie para um canal francês e chegou a ir ao Rio para gravar a minissérie Noivas de Copacabana.
Em frente ao teatro onde se apresenta, à espera do caldo verde na taverna do seu Pereira ou batendo pernas pelas ruas de pedra do Porto, Christiane não dispensa o chapéu e o cachecol. “ Depois que cortei o cabelo, morro de frio”
Em uma das noites mal apareceu no tablado, gargalhadas ecoaram no teatro, absolutamente sem motivo.“ A peça foge tanto dos padrões portugueses que a plateia reage das mais absurdas formas.”
"Aos 36 , estou mais madura , mas continuo inquieta e bem irascÃvel”
“ No fundo essa polêmica tem sido produtiva, porque me atiça mais “.
CLIQUE NAS IMAGENS ABAIXO E LEIA MATÉRIA COMPLETA !
* MATÉRIA ENVIADA POR DORA PAES, REVISTA CARAS, 1993 .
