Novela Araponga : Christiane Torloni é Magali Santana - 1990

julho 27, 2008


RELEMBRE CHRISTIANE TORLONI NA PELE DA JORNALISTA MAGALI SANTANA



No ano de 1990 , na novela Araponga, Christiane Torloni esteve na pele da jornalista Magali Santana. Logo no início da trama se vê envolvida no assassinato do senador Paranhos ( Paulo Gracindo), que falece ao conceder uma entrevista à jornalista. Os acontecimentos são investigados pelo atrapalhado detetive Araponga ( Tarcísio Meira), que no desenrolar da novela acaba se apaixonando por Magali.
A jornalista Magali Santana era casada com o professor Érico (Paulo José) quando se meteu numa tremenda confusão ao aceitar entrevistar o idoso Senador (Paulo Gracindo) num motel. Na hora, ele tentou agarrá-la e enfartou. Tarcísio Meira (Araponga) era um detetive que achava que Magali matou o Senador e que participava de algum tipo de conspiração. Então passou a investigá-la. Nesse meio tempo, ela se decepcionou com o marido, que a traiu com uma aluna, encantou um colega meio "retardado" Tuca Maia (Taumaturgo Ferreira) e outro cara vivivido por Flavio Gavão, marido de Tamara (Lúcia Veríssimo), que tinha uma rivalidade com ela. Repensando a vida em Angra, após a traição do marido, ela encontrou Araponga e lá começaram um romance. No meio de tudo isso, chorou muito, gritou muito, beijou muito, se meteu em perseguições, foi presa, saiu na mídia, e terminaria só, pois o Araponga é assassinado no final da trama. Mas como a novela era uma comédia, ele ressuscita e começa um verdadeira guerra de tinta entre o elenco na última cena. [1]
Na época Christiane Torloni fala sobre a personagem para alguns jornais, entre eles o jornal Globo e O Dia . Eis algumas de suas declarações:
“Ela é uma menina rica, filha de um general. O problema é que só se mete em fria. Estou compondo a personagem no tapa, por causa da falta de tempo. Infelizmente a gente vai descobrindo o papel à medida que vai fazendo. Eu estou me preocupando em não marcá-lo com alguma linha de interpretação já definida anteriormente. A correria nas gravações, porém, é compensada pelo ambiente "familiar". "Nós todos nos conhecemos muito bem. A Lúcia Veríssimo é madrinha dos meus filhos. O Cecil Thiré (o Diretor) me viu nascer e já é a terceira vez que trabalho com o Tarcísio". (O Globo, 1990)



Segundo Christiane, contracenar em Araponga com um galã cujo prestígio se confunde com a própria história da televisão não causaria qualquer constrangimento. “Fui criada entre pessoas do teatro e conheço todos os seus sacrifícios. Desde cedo aprendi a desmistificar astros e o próprio sucesso. Aliás, isto é fundamental para um bom trabalho. Admiração é cabível, mas em cena é impossível pensar em mitos. Não há como confundir o respeito por um grande ator, como eu tinha pelo Paulo José antes desta oportunidade de trabalhar com ele, com a neurose dos ídolos. Inclusive, já havia contracenado antes com Tarcísio em dois filmes, Beijo no Asfalto e Eu.” ( O Dia, 1991)

Sem dúvida, Magali Santana foi mais um papel marcante na trajetória profissional da nossa estrela e está sendo lembrado hoje pelo Blog . Preparamos um vídeo com algumas cenas de Christiane nessa novela e futuramente postaremos mais alguns vídeos na nossa página do YOUTUBE !

VÍDEO : CHRISTIANE TORLONI COMO MAGALI 


[1] contribuição Rodrigo ( comunidade Christiane Torloni).

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