Christiane Torloni , Regina Duarte, Vera Fischer e Maitê Proença participam de gravação

setembro 11, 2009

ENCONTRO DE DIVAS


Júlia Lemmertz, Vera Fischer, Regina Duarte, Maitê Proença e Christiane Torloni em gravação do Fantástico.
Elas se encontraram na tarde desta sexta-feira (11) no Leblon, Zona Sul do Rio.
Na tarde desta sexta-feira (11), o Fantástico reuniu um grupo de atrizes de primeiro time para a gravação do quadro 'Repórter por 1 dia', que desta vez foi comandado por Julia Lemmertz. Em um hotel no Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, Regina Duarte, Vera Fischer, Christiane Torloni e Maitê Proença colocaram o papo em dia e relembraram momentos marcantes da carreira.


As atrizes se reuniram na tarde desta sexta (11) no Leblon, Zona Sul do Rio.

As atrizes se abraçaram em um momento de pura descontração.


Produtores, editores e cinegrafistas se reuniram com as belas atrizes.


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Em 28 anos, cinco grandes atrizes viveram as Helenas de Manoel Carlos. Sabe quais foram?

Promovemos um encontro inédito. Reunimos todas elas, com exceção, lógico, da primeira Helena, vivida pela saudosa Lilian Lemmertz, que morreu em 1986.

Mas ela estava lá, representada pela filha, a também atriz Julia Lemmertz, que, com muita emoção, foi Repórter por um dia para o Fantástico.

“Eu sou Júlia Lemmertz e vou conversar com um grupo de atrizes do primeiríssimo time: Christiane Torloni, Maitê Proença, Regina Duarte e Vera Fischer. Todas essas grandes estrelas têm uma coisa em comum: todas elas já foram Helena em alguma novela do Manoel Carlos.

E como nesta segunda, dia 14, estreia "Viver a vida" a gente resolveu reunir essas estrelas queridas, grandes atrizes, pra falar do que é a experiência de viver uma Helena numa novela do Maneco. Então, eu hoje sou Repórter por um dia, para o Fantástico”. 

 A primeira atriz a viver o papel de Helena numa novela do Manoel Carlos foi a atriz Lilian Lemmertz. Em 1981, na novela "Baila comigo”. Considerada uma das grandes atrizes da sua geração, minha mãe, Lilian Lemmertz, morreu cinco anos depois, no auge da carreira, com apenas 49 anos de idade", conta a atriz Júlia Lemmertz.

"A Lilian era linda. Ela tinha uma generosidade em cena assim e tinha essa alma tortuosa das Helenas, né?”, comenta Christiane Torloni.

A próxima Helena depois do "Baila comigo" foi em "Felicidade", você, dez anos depois, fez a segunda Helena... Qual é a tua lembrança dessa época?”, pergunta Júlia para a atriz Maitê Proença.
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"Eu tinha conversas assim politicamente incorretas, brigava com a mãe, tinha desesperos com a filha, perdia o prumo. Pra ser a mocinha da novela é muito impróprio”, conta Maitê.
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"As Helenas transgridem. Elas não são assim heroínas todas corretas. Elas se perdem, se desequilibram”, observa Regina Duarte.

“E você tem assim um histórico de Helenas, é a recordista, três Helenas. Como é que foi isso?”, pergunta Júlia a Regina Duarte.
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“A primeira e a segunda foram meio emendadas. Dois anos depois, eu fiz a Helena de "Por amor". Aí já com a Gabriela, minha filha, e foi dos deuses, sempre”, comenta Regina.

“Alguns anos depois, aí a terceira Helena que foi em "Páginas da vida". Sempre fantástico. Porque elas têm essa coisa da transgressão. As Helenas têm uma coisa também de sofrer muito. Mas também têm uma grande alegria”, completa Regina.
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"Elas querem se superar da sua própria vida. Elas querem abrir caminho. É uma moral relativa. É a moral do amor”, afirma Christiane Torloni.

"O amor justifica tudo”, diz Regina.

E aí, em 2000 vem a sua vez, Vera. Com "Laços de família" que foi aquele sucesso maravilhoso.

"Foi. Foi um sucesso maravilhoso. E eu não me esqueço nunca. Porque foi realmente uma novela tragédia. Foi tragédia do começo ao fim. Porque era uma mulher muito bem sucedida, sustentava dois filhos, que era a Carolina Dieckmann e o Luigi Baricelli. E logo no início da novela, ela se apaixona por um rapaz mais jovem, que foi a estréia do Reynaldo Giannechini nas novelas. Então, ele tinha 20 e poucos anos e a Helena 50. Era uma loucura, porque era uma paixão muito grande dos dois. E depois veio a grande surpresa, que é a leucemia da Carolina que aí foi uma barra pesada”, conta Vera Fisher.

"Essa característica do Maneco de mergulhar na dor, de não ter medo de investigar a doença, as perdas, a morte, a tragédia, que em geral os autores de novela meio que passam por cima”, declara Regina.

"Ela era uma mulher infeliz no casamento, na lua de mel ela se sente seduzida por um outro homem. E ela se permite viver uma história com outro homem na lua de mel”, conta Christiane Torloni, sobre a sua Helena de Mulheres Apaixonadas.

"Vocês concordam que as Helenas, essas mulheres que o Manoel escreve, de diferentes formas, cada novela que acontece, que elas são reais?”, pergunta Julia.

“São reais. Por isso que o público se identifica até embaixo d' água. Porque elas têm falhas. Elas não têm só virtudes. Porque elas se equivocam, porque elas são contraditórias. Como a gente é na vida. Olha eu penso isso, mas eu vou fazer aquilo. Elas vão, elas vão, elas vão até acertar o caminho do amor. Elas são mulheres comuns. Elas são mulheres que não são heróicas. Apesar do nome ser mítico”, afirma Maitê.

"O nome Helena me cativou por várias razões. Inclusive pelo som. Eu acho sonoro: Helena! Acho um nome bonito, eu gostava muito das histórias ligadas à Helena de Tróia, aquela história toda da Helena de Tróia ter sido raptada, casado com o raptor. Divorciada e voltou a viver com o marido depois de separar-se dele. Tudo isso tem uma coisa, uma magia muito interessante que me cativou muito. Ao contrário do que muita gente pensa não foi um grande amor da minha vida. Não foi nome de uma mulher minha. Não é o nome da minha mulher. Não tenho nenhuma filha com o nome de Helena”, explica o autor Manoel Carlos.

“O que vocês diriam pra Taís Araújo?”, pergunta Júlia.

" Aproveita cada gota dessa experiência fantástica. Eu estou louca pra assistir porque eu quero ver o que o Maneco tem pra nos dizer com essa Helena jovem, cheia de vida. No apogeu da sua beleza, da sua saúde, da sua capacidade amorosa”, diz Regina.

“Taís, querida. Tudo de bom pra você. Espero que você arrebente! E vai arrebentar com certeza. Ela vai levar o Brasil pela mão", afirma Júlia Lemmertz.

“Espero que vocês tenham curtido. Eu sou Júlia Lemmertz e hoje eu fui Repórter por um dia para o Fantástico".
 



FONTE : FANTÁSTICO

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